A Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane (FAMED-UEM) e a Associação Centro pela Saúde Global (C-Saúde) celebraram hoje a assinatura de um Memorando de Entendimento (MdE) que marca o início de uma nova etapa de cooperação interinstitucional, que visa impulsionar a formação, investigação científica e fortalecimento do Sistema Nacional de Saúde (SNS) em Moçambique.
O memorando foi assinado pelo Professor Catedrático Jahit Sacarlal, Director da FAMED-UEM, e por Themos Ntasis, Director Geral da C-Saúde, num acto que simboliza o compromisso de ambas as instituições em contribuir de forma conjunta para a melhoria da saúde pública no país. O acordo estabelece áreas prioritárias de cooperação, entre as quais:
- Desenvolvimento de actividades conjuntas de investigação, avaliação e formação em saúde e áreas afins;
- Promoção de intercâmbios académicos e profissionais envolvendo docentes, investigadores, estudantes e profissionais de saúde;
- Disponibilização de estágios académicos e profissionais para estudantes e recém-graduados da FAMED-UEM;
- Produção e divulgação de evidências científicas que orientem políticas públicas e estratégias eficazes para o Sistema Nacional de Saúde;
- Promoção do Mestrado em Saúde Pública da UEM, ampliando as oportunidades de qualificação avançada para profissionais do sector.
“Estamos a consolidar o papel da FAMED-UEM como instituição de referência nacional e regional na formação médica e na produção de conhecimento científico ao serviço da sociedade”, afirmou o Professor Sacarlal.
O Director Geral da C-Saúde, Themos Ntasis, reforçou que “a parceria reafirma o compromisso da C-Saúde em apoiar o sector público, contribuindo no desenvolvimento de competências nacionais e promovendo soluções sustentáveis para os desafios de saúde pública em Moçambique”.
Com uma duração inicial de cinco anos, renováveis, o memorando abre espaço para iniciativas transformadoras, com base nos princípios de ética, transparência e rigor científico. O impacto esperado vai além da academia, refletindo-se na qualidade dos serviços de saúde, no desenvolvimento de políticas mais eficazes e no bem-estar da população moçambicana.
